terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mal de Alzheimer


Os primeiros sintomas da Doença de Alzheimer aparecem usualmente após os 65 anos. Nos estágios iniciais da doença, o paciente demonstra dificuldade em pensar com clareza, tende a cometer lapsos e a se confundir facilmente, além de apresentar queda em seu rendimento funcional em tarefas complexas. Observa-se tendência ao esquecimento de fatos recentes e dificuldade para registrar novas informações. À medida que a doença progride, o paciente passa a ter dificuldades para desempenhar as tarefas mais simples, como utilizar utensílios domésticos, ou ainda para vestir-se, cuidar da própria higiene e alimentar-se. Na doença mais avançada, o indivíduo acaba por perder a capacidade de funcionar de modo independente, tornando-se dependente de um cuidador. O quadro se agrava quando o paciente desenvolve sintomas psicóticos ou alterações comportamentais, muitas vezes disruptivas, impondo grande desgaste para o próprio paciente e sobrecarga ao cuidador.
A deterioração do tecido cerebral observada na Doença de Alzheimer(DA) caracteriza-se fundamentalmente por redução do número de neurônios (morte neuronial) e comprometimento da função dos neurônios remanescentes, com decréscimo na síntese dos neurotransmissores e na condução do impulso nervoso pela diminuição da sinaptogênese. Diante da incapacidade de regeneração do tecido nervoso, os sintomas cognitivos, comportamentais e afetivos instalam-se em decorrência desse comprometimento morfológico e funcional que se observa na DA. Inúmeros fatores podem produzir lesão ou morte neuronial, implicando ao final no aparecimento dos sintomas cognitivos, comportamentais e afetivos que caracterizam a DA. (FERNANDES).
RENATA FERREIRA

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